Os "grandes" da Química

ARRHENIUS

Svante August Arrhenius nasceu em 19 de fevereiro de 1859 na Suécia. Foi um importante químico, físico e matemático.
Arrhenius estudou na Cathedral School de Upsala, após sua família se transferir da cidade de Vik. Iniciou na universidade aos 17 anos. Mais tarde estudou na Universidade de Estocolmo.
Ensinou física na Escola Técnica Superior da Universaidade de Estocolmo.
Em 1904, dirigiu o Intituto Nobel de Química e Física até 1927.
Durante seu doutorado na Universidade de Upsala, estudou as propriedades condutoras das dissoluções eletrolíticas. Segundo sua tese de doutorado, as substâncias que sofrem dissolução eletrolítica quando dissolvidas se dissociam formando íons. O grau de dissociação aumenta com o grau de siluição da solução, apenas para os eletrólitos fracos.
Lord Kenvin contestou muito seus trabalhos, mas foi apoiado por Jacobus Van´t Hoff e Wilhelm Ostwald.
Mais tarde, a sua teoria foi aceita e uma das bases da físico-química e da eletroquímica.
Foi nomeado reitor do Real Intituto de Tecnologia de Estocolmo em 1896.
Em 1903 recebeu o Prêmio Nobel de Química por seu extraordinário serviço prestado à tecnologia e à química.
Desenvolveu outros trabalhos na área de físico-uímica como a velocidade das reações químicas e alguns trabalhos sobre imunização e astronomia.
Foi membro estrangeiro da Royal Society em 1909.
Durante uma visita aos Estados Unidos, foi condecorado com a primeira medalha Willard Gibbs em 1911. Em 1914 recebeu a medalha Faraday.
Morreu em Estocolmo, no dia 02 de outubro de 1927.

 

 

AVOGADRO

Lorenzo Romano Amedeo Carlo Avogadro, o Conde de Quaregna e Cerreto, nascido em Turim, na Itália, no dia 9 de agosto de 1776, foi advogado químico e físico italiano que distinguiu átomo de molécula.
Seu pai, o Conde Fellipo Avogadro foi um importante advogado e foi eleito presidente do senado de Piemonte em 1779.
Em Turim, seguiu a carreira de advogado eclesiástico e tornou-se bacharel em 1792, com 16 anos. Depois de 4 anos concluiu seu doutorado a área jurídica. Foi secretário da prefeitura da cidade de Eridano.
Mas seu interesse pelas Ciências era grande e começou a estudar por conta própria Física e Química.
No ano de 1809, começou a ensinar Física no Realle Collegio de Varcelli.
Na Universidade de Turim, em 1820, ele ingressa como responsável pela cadeira de Física. Publicou diversos trabalhos durante 30 anos, o período em que esteve lá.
O trabalho mais conhecido de Avogadro é o Número de Avogadro que é uma constante que foi determinada em 1865.
O Número de Avogadro é 6,02252.1023 e indica o número de moléculas que existem em um mol de qualquer substância. É um número extremamente grande.
O Volume de Avogadro é o volume ocupado por 1 mol de qualquer gás, em condições normais de temperatura e pressão (273 K e 1 atm), a CNTP. Este valor foi calculado pelo físico austríaco Joseph Loschmidt (1821 – 1895), e vale 22,412 litros.
Avogadro também estabeleceu a Hipótese de Avogadro, onde ele enuncia que “volume iguais de gases diferentes à mesma temperatura e pressão contém o mesmo número de moléculas.”
Estabeleceu também a fórmula química da água, H2O ao invés de HO, como era conhecido anteriormente.
Era casado com Felicitá Mazzé e teve 6 filhos.
Suas ideias não foram muito aceitas pela comunidade científica da época.
Avogadro faleceu no dia 09 de julho de 1856, em Turim.

 

BOHR

Niels Henrik David Bohr nasceu em Copenhague, na Dinamarca, no dia 07 de outubro de 1885. Foi um importante físico que estudou a estrutura atômica e a física quântica.
Seu pai, Cristian Bohr era professor e sua mãe era de família judaica.
Quando era estudante, participou de uma promoção da Academia de Ciências de Copenhague. Quem conseguisse resolver um determinado problema cientifcio, ganhava um prêmio. Bohr fez uma investigação teórica e experimental sobre a tensão superficial provocada pela oscilação de jatos fluídos no laboratório de seu pai. Ganhou o prêmio, que era uma medalha de ouro e seu trabalho foi publicado em 1908, em Transaction of the Royal Society.
Em 1911, licenciou-se e trabalhou com os cientistas Joseph John Thonsom e Ernet Rutherford, na Inglaterra.
Realizou trabalhos sobre a absorção de raios alfa publicado na Philophical Magazine, em 1913. A partir deste momento, começou a dedicar-se à estrutura atômica baseando-se nos trabalhos sobre núcleo atômico de Rutherford.
Neste mesmo ano, casou-se com Margreth Norlund e mais tarde teve seis filhos. 
Estudando o átomo de hidrogênio, conseguiu formular um novo modelo atômico. Sua teoria foi aceita e aos 28 anos de idade, Bohr já era um físico muito conhecido e com uma carreira brilhante.
De 1914 a 1916 foi professor de Física teórica na Universidade de Vitoria, em Manchester. Em Copenhague foi nomeado diretor do Instituto de Física Teórica no ano de 1920.
Em 1922, recebeu o Prêmio Nobel de Física. Escreveu o livro “The Theory of Spectra and Atomic Constitution”.
Estudou ainda, o princípio da correspondência, estrutura de átomos complexos, radiações X, variações progressivas das propriedades químicas dos elementos e núcleo atômico.
Estudou também fenômenos como a fissão do urânio. Encontrou-se na Filadélfia com Albert Einstein e Fermi para disctir sobre o assunto.
Em 1933, com seu aluno Wheeler, Bohr aprofundou a teoria da fissão nuclear. Previram a existência de um novo elemento químico, que mais tarde seria o plutônio.
Na Quinta Conferência de Física Teórica, em 1937, defendeu o trabalho de L. Meitner e Otto R. Frish em Washington, EUA. Também sobre a fissão do urânio. Seus trabalhos sobre a “eoria da gota” foram publicados em uma revista.
Em 1934, refugiou-se nos Estados Unidos porque os nazistas haviam ocupado a Dinamarca. Na América, foi consultor do laboratório de energia atômica de Los Alamos. Neste laboratório, alguns cientista iniciavam a construção de uma bomba atômica.
Bohr, sabendo da gravidade que era a construção de uma bomba atômica, dirigiu-se a chefes de estados como Churchill e Roosevelt. Porém, em 1945, a primeira bomba explodiu em Alamogordo. Em agosto do mesmo ano, a bomba atômica explodiu no Japão, nas cidades de Hiroshima e três dias depois em Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1945, após o fim da guerra, retorna à Dinamarca e é eleito presidente da Academia de Ciências. Em 1950, escreve a “Carta Aberta” às Nações Unidas e em 1957 recebe o Prêmio Átomos para a Paz. Dirige, também o Instituto de Física Teórica, que mais tarde começou a ser chamado de Instituto Niels Bohr.
Em sua homenagem, o elemento químico 107 recebeu o nome de bóhrio (Bh).
Bohr morreu vítima de trombose, aos 77 anos, em 18 de novembro de 1962.

 

 

JOHN DALTON

John Dalton nasceu em 6 de setembro de 1766, em Englesfield, na Inglaterra. Foi um importante químico inglês que desenvolveu uma teoria atômica. Sua vida foi dedicada ao ensino e à pesquisa.
Dalton era filho de Joseph Dalton e Deborah Greenup. Tinha dois irmãos, Jonathan e Mary. Recebeu seus primeiros ensinamentos de seu pai e de um professor, John Fletcher. Recebeu alguma instrução na área da matemática e ciências de um parente distante, Elihu Robinson. Em 1781, ele tornou-se assistente de seu primo George Bewley em uma escola em Kendal. Lecionava junto com seu irmão numa escola em Englesfield. Ficou no cargo até ser transferido para York em 1799 quando realmente se tornou professor.

Em 1787 começou a anotar suas observações meteorológicas. Durou quinze anos e ao total foram feitas mais de 200.00 observações. As anotações foram publicadas em 1793. Neste livro houve alguns trabalhos sobre gases e a partir dele também, originaram algumas idéias fundamentais da química.

Em Manchester, ensinava matemática. Realizou a maioria das suas pesquisas. Como celibatário, Dalton morou durante 26 anos com o reverendo Willians Johns. Juntou-se à Sociedade Literária e Filosófica. Fez algumas descobertas sobre a constituição dos gases, evaporação, expansão do calor, meteorologia e vapores.

Suas experiências adicionais conduziram à Teoria Atômica, a mais conhecida até hoje. Dalton fez uma tabela com pesos atômicos com base em cálculos matemáticos e química.

Mais tarde, foi presidente da Sociedade Literária e Filosófica. Continuou com suas pesquisas por muito tempo.

Em 1825, recebeu a medalha da Sociedade Real pelo seu trabalho sobre a Teoria Atômica. É conhecido pela Lei de Dalton, Leis das Pressões Parciais e pelo Daltonismo. Dalton não conseguia distinguir algumas cores, por isso fez o estudo desta doença, que recebeu o seu nome, Daltonismo.

John Dalton morreu em 27 de julho de 1844, na cidade de Manchester.

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